Guerra de palavras

A escalada retórica não muda o curso da invasão. Ou se enfrenta Putin ou se aconselha Kiev a negociar

Sem trégua. A Rússia continua a reduzir a Ucrânia a escombros, enquanto Putin ameaça o Ocidente com uma guerra nuclear - Imagem: Genya Savilov/AFP e Ministério da Defesa da Rússia

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Eles se autodenominaram Grupo Consultivo de Defesa da Ucrânia e prometeram reunir-se mensalmente até que a guerra seja vencida. Um título mais cativante e preciso seria Coalizão Parem o Vlad Louco. Certamente é assim que o presidente da Rússia, paranoico e sem amigos, verá a reunião inaugural liderada pelos Estados Unidos de 40 países da Otan e não pertencentes à Otan que se opõem à invasão da Ucrânia. Mesmo envergonhada, a China agora evita o ato de homenagem a Lavrenti Beria em Moscou.

O lançamento do grupo foi uma das inúmeras escaladas políticas, retóricas e militares recentes, por ambos os lados, que transformam rapidamente a guerra na Ucrânia em um conflito internacional completo, sem final previsível. Isso, por sua vez, levanta uma pergunta alarmante: toda essa conversa de luta, todas essas ameaças e diplomacia de risco levam inelutavelmente ao confronto nuclear?

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