Eles se autodenominaram Grupo Consultivo de Defesa da Ucrânia e prometeram reunir-se mensalmente até que a guerra seja vencida. Um título mais cativante e preciso seria Coalizão Parem o Vlad Louco. Certamente é assim que o presidente da Rússia, paranoico e sem amigos, verá a reunião inaugural liderada pelos Estados Unidos de 40 países da Otan e não pertencentes à Otan que se opõem à invasão da Ucrânia. Mesmo envergonhada, a China agora evita o ato de homenagem a Lavrenti Beria em Moscou.
O lançamento do grupo foi uma das inúmeras escaladas políticas, retóricas e militares recentes, por ambos os lados, que transformam rapidamente a guerra na Ucrânia em um conflito internacional completo, sem final previsível. Isso, por sua vez, levanta uma pergunta alarmante: toda essa conversa de luta, todas essas ameaças e diplomacia de risco levam inelutavelmente ao confronto nuclear?
Leia essa matéria gratuitamente
Tenha acesso a conteúdos exclusivos, faça parte da newsletter gratuita de CartaCapital, salve suas matérias e artigos favoritos para ler quando quiser e leia esta matéria na integra. Cadastre-se!
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login