Mundo
Grupo Estado Islâmico reivindica autoria de ataque em Moscou
Unidades especiais da Guarda Nacional russa estão trabalhando no local do ataque e estão procurando pelos autores


O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou, nesta sexta-feira 22, o ataque executado em uma casa de espetáculos em um subúrbio de Moscou, no qual pelo menos 40 pessoas morreram, segundo as autoridades russas.
Combatentes do EI “atacaram uma grande concentração […] nos arredores da capital russa, Moscou”, informou o grupo em um comunicado, divulgado pelo Telegram.
“O balanço provisório do atentado terrorista perpetrado no complexo Crocus City Hall é atualmente de 40 mortos e mais de cem feridos”, indicaram as forças de segurança (FSB), citadas pelas agências de notícias russas.
Unidades especiais da Guarda Nacional russa (Rosgvardia) estão trabalhando no local do ataque e estão “procurando” pelos autores, acrescentou este órgão no Telegram.
O Ministério das Relações Exteriores atribuiu a “um atentado terrorista sangrento” a tragédia, que ocorreu em um auditório de Krasnogorsk, um subúrbio no noroeste da capital russa.
O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, anunciou o cancelamento “de todos os eventos esportivos, culturais” e de caráter público durante o fim de semana.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Ataque na Rússia deixa ao menos 40 mortos em casa de shows perto de Moscou
Por CartaCapital
Pela primeira vez, Rússia reconhece que está em ‘estado de guerra’ na Ucrânia
Por CartaCapital