Gregos podem escolher destino mas devem respeitar compromissos, diz Hollande

Para o presidente francês, a presença da Grécia na Zona do Euro depende apenas de Atenas

François Hollande em 5 de janeiro na rádio France Inter, em Paris

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O presidente francês, François Hollande, estimou nesta segunda-feira 5 que os gregos, convocados a renovar o Parlamento no fim de janeiro, são livres para escolher seu destino, mas seu próximo governo precisará “respeitar os compromissos” assumidos pelo país.

“Os gregos são livres para escolher seu destino mas, ao mesmo tempo, compromissos foram assumidos. Tudo isso terá que ser respeitado, evidentemente”, declarou Hollande em uma entrevista com a emissora France Inter, ao evocar uma possível vitória do partido de esquerda radical Syriza nas legislativas previstas para 25 de janeiro.

“Quanto ao pertencimento da Grécia na Eurozona, a decisão cabe apenas à Grécia”, afirmou o presidente francês, acrescentando que não lhe cabe emitir qualquer consideração a respeito.

Trata-se de uma reação às informações publicadas no domingo pelo semanário alemão Der Spiegel, segundo as quais a chanceler alemã, Angela Merkel, considera inevitável uma saída da Grécia da Eurozona se o partido de esquerda Syriza vencer as eleições legislativas de 25 de janeiro e dirigir um governo que abandone a linha orçamentária e não pague a dívida.

Merkel não confirmou ou desmentiu estas informações, mas os sociais-democratas, membros da coalizão governamental alemã, criticaram publicamente a chanceler por esta posição.

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