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Grécia ameaça deixar o euro

País pressiona líderes europeus e FMI para que segundo plano de resgate seja aprovado, ou será forçado a abandonar a moeda única em três meses

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A Grécia informou que pode ser forçada a deixar a Zona do Euro em três meses caso o segundo pacote de ajuda financeira do Fundo Monetário Internacional (FMI), União Europeia e Banco Central Europeu (BCE ) não seja liberado com urgência. “O acordo da dívida precisa ser assinado, ou estaremos fora dos mercados, fora do euro e as coisas ficarão bem piores”, afirmou o porta-voz do governo Pantelis Kapsis, à televisão Skai.

O país precisa implementar novas medidas de austeridade – contra a opinião pública – para atender as exigências dos investidores. Segundo a BBC News, o premier grego Lucas Papademos vai fazer um pronunciamento à população nos próximos dias em busca de apoio para novos cortes e reformas estruturais.

Representantes da União Europeia, FMI e BCE devem ir à Atenas no fim de janeiro para avaliar o avanço do país no equilíbrio das contas.

Em outubro de 2011, após o primeiro pacote de ajuda financeira não ter sido suficiente para estabilizar a dívida do país, um acordo de 130 bilhões de euros foi definido pelos líderes europeus. Os bancos acordaram em perdoar metade dos débitos da Grécia, o equivalente a 100 bilhões de euros. A medida deverá diminuir a relação dívida-Produto Interno Bruto (PIB) do país para 120% em 2020.

Novos cortes

O parlamento aprovou em dezembro diversas medidas de aperto fiscal, incluindo aumento de impostos e cortes de gastos. Novas ações como outra redução de pensões, cortes de empregos públicos e de programas sociais são, porém, esperadas.

Segundo o diário britânico The Guardian, é possível que essas medidas comecem a enfrentar resistência no parlamento. “Não acredito que seja fácil impor novos impostos, mas o que os cortes de despesa significam?, questionou. “Fechar o setor público?”

A Grécia informou que pode ser forçada a deixar a Zona do Euro em três meses caso o segundo pacote de ajuda financeira do Fundo Monetário Internacional (FMI), União Europeia e Banco Central Europeu (BCE ) não seja liberado com urgência. “O acordo da dívida precisa ser assinado, ou estaremos fora dos mercados, fora do euro e as coisas ficarão bem piores”, afirmou o porta-voz do governo Pantelis Kapsis, à televisão Skai.

O país precisa implementar novas medidas de austeridade – contra a opinião pública – para atender as exigências dos investidores. Segundo a BBC News, o premier grego Lucas Papademos vai fazer um pronunciamento à população nos próximos dias em busca de apoio para novos cortes e reformas estruturais.

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Em outubro de 2011, após o primeiro pacote de ajuda financeira não ter sido suficiente para estabilizar a dívida do país, um acordo de 130 bilhões de euros foi definido pelos líderes europeus. Os bancos acordaram em perdoar metade dos débitos da Grécia, o equivalente a 100 bilhões de euros. A medida deverá diminuir a relação dívida-Produto Interno Bruto (PIB) do país para 120% em 2020.

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