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Governo do Hamas anuncia balanço de 20.258 mortos

Balanço inclui 201 pessoas que morreram nas últimas 24 horas

Registro dos danos após mais um ataque israelense em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, em 3 de dezembro de 2023. Foto: Said Khatib/AFP
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O movimento islamista Hamas, que governa a Faixa de Gaza, anunciou neste sábado que as operações militares israelenses provocaram 20.258 mortes desde o início da guerra em 7 de outubro.

O balanço inclui 201 pessoas que morreram nas últimas 24 horas, afirmou o Ministério da Saúde, que também mencionou 53.000 feridos.

Dezenas de mortes em operação no norte de Gaza

O governo do Hamas na Faixa de Gaza acusou, neste sábado 23, o Exército israelense de ter matado dezenas de palestinos durante a semana no campo de refugiados de Jabalia e de ter “executado” outros nas ruas do norte do território.

“A ocupação [israelense] cometeu vários massacres atrozes que resultaram na morte de dezenas de mártires no campo de Jabalia, na área de Tal Al Zaatar e na cidade de Jabalia. Também executaram dezenas de cidadãos nas ruas”, afirmou o porta-voz do ministério da Saúde do Hamas, Ashraf al Qidreh.

O Exército israelense, questionado pela AFP, não se referiu especificamente a essas acusações, mas indicou que realiza operações “contra alvos militares, de acordo com as disposições do direito internacional”.

Essas operações, acrescentou, são decididas após uma “avaliação de que os danos acidentais possíveis entre os civis e os bens civis não sejam excessivos em relação à vantagem esperada” com a realização do ataque.

Em imagens da AFPTV, vê-se um corpo entre os escombros em uma rua de Jabalia, assim como locais consideravelmente destruídos na cidade.

Em vídeos divulgados por meios de comunicação locais, que a AFP não conseguiu verificar com fontes independentes, aparecem corpos em decomposição nas ruas de Jabalia.

A defesa civil de Beit Lahia (norte) informou no sábado que encontrou “dezenas de corpos em decomposição” nessa localidade e que “a maioria dos corpos” que conseguiu recuperar era de pessoas “executadas na rua e depois despedaçadas por cães”.

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