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Gorbachev pede que Biden e Putin se encontrem para ‘evitar guerra nuclear’

‘Como esse problema deve ser evitado, é impossível resolvê-lo sozinhos’, declarou o último líder da União Soviética

Joe Biden e Vladimir Putin em 2011. Foto: AFP
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O último líder da União Soviética, Mikhail Gorbachev, pediu neste sábado 27 aos presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e dos Estados Unidos, Joe Biden, que se reúnam para avançar no desarmamento, apesar da relação fria entre os dois países.

“Acho que é imperativo que os presidentes se encontrem. A experiência mostra que é necessário se encontrar e negociar”, disse Gorbachev à agência de notícias russa Interfax.

“É claro que o mais importante é evitar a guerra nuclear. Como esse problema deve ser evitado, é impossível resolvê-lo sozinhos, devemos nos encontrar”, acrescentou, antes de ponderar que “se prevalecer o desejo de conseguir o desarmamento e reforçar a segurança, muito pode ser alcançado”.

Mikhail Gorbachev, 89 anos, já havia solicitado em janeiro a “normalização das relações” entre os Estados Unidos e a Rússia, dizendo que estava “profundamente preocupado”.

As relações entre Moscou e Washington são afetadas por repetidas crises, como a anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia, o conflito na Síria ou várias acusações de interferência eleitoral, espionagem e ataques cibernéticos.

No entanto, as duas potências conseguiram chegar a um acordo em janeiro, no último minuto, sobre a prorrogação do importante tratado de desarmamento nuclear New Start, que foi assinado em 2010 e que ameaçava expirar.

O acordo reacendeu a esperança de que o diálogo entre Washington e Moscou possa melhorar após a chegada de Biden ao poder, embora os dois países tenham alertado que permaneceriam firmes em seus interesses nacionais.

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