Mundo

Google elimina centenas de empregos em sua equipe de publicidade

A decisão se dá em meio ao uso crescente de Inteligência Artificial (IA) para eficiência e criatividade

Google elimina centenas de empregos em sua equipe de publicidade
Google elimina centenas de empregos em sua equipe de publicidade
Imagem: iStockphoto
Apoie Siga-nos no

A gigante da tecnologia Google confirmou na terça-feira 16 a eliminação de “algumas centenas” de cargos de sua equipe de publicidade global, em meio ao uso crescente de Inteligência Artificial (IA) para eficiência e criatividade.

O Google alega que os cortes de empregos em sua equipe de vendas de anúncios para “grandes clientes” visam a melhorar o suporte às médias e pequenas empresas que anunciam em suas plataformas.

O Google não fez referência direta à Inteligência Artificial generativa (IA), que está invadindo vários setores, entre eles a publicidade.

Na semana passada, a unidade de computação na nuvem do Google anunciou novas ferramentas de IA para ajudar os varejistas a “personalizarem lojas on-line, modernizar operações e transformar a implantação de tecnologia nas lojas”.

O Google citou uma pesquisa, segundo a qual 80% dos vendedores americanos perceberam a necessidade urgente de adotar IA em suas operações.

“Em apenas um ano, a IA generativa passou de um conceito pouco reconhecido para um dos recursos de avanço mais rápido em toda a tecnologia e parte fundamental das agendas de muitos varejistas”, disse a vice-presidente de Indústrias Estratégicas da Google Cloud, Carrie Tharp, em um comunicado.

De acordo com a empresa, as novas ferramentas de IA do Google permitiram que os varejistas integrassem facilmente agentes virtuais em sites, ou aplicativos móveis, para fornecer ajuda personalizada e recomendações aos compradores.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo