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França, bancos e ONGs levantam R$ 2 bilhões para preservar Amazônia

França, Banco Interamericano de Desenvolvimento e ONG dirigida pelo ator Harisson Ford são alguns dos responsáveis por este novo aporte

Foto: Raphael Alves / AFP
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O financiamento do reflorestamento foi um dos temas centrais da reunião especial sobre a Amazônia organizada nesta segunda-feira pela ONU, antes da Cúpula de Ação Climática dos líderes mundiais. A iniciativa do encontro foi do presidente Emmanuel Macron (França), juntamente com os também presidentes Sebastián Piñera (Chile), Iván Duque (Colômbia) e Evo Morales (Bolívia). O Brasil não participou.

Na reunião, Macron anunciou que a França irá contribuir com US$ 100 milhões para financiar, juntamente com o Banco Mundial e a Alemanha, o programa “Pro Green” de ajuda a projetos locais. O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) vai apoiar ações desenvolvidas pelos países amazônicos. A Conservation Internacional, dirigida pelo ator Harrison Ford, investirá em iniciativas de ONGs, comunidades nativas e empresas privadas. Segundo Ford, a organização vai destinar US$ 20 milhões a estes projetos de defesa da Amazônia.

Outras contribuições

A verba anunciada nesta segunda-feira se soma aos US$ 20 milhões de ajuda de emergência para combater os incêndios na floresta amazônica, prometidos no final de agosto durante a cúpula do G7 de Biarritz. Ela também complementa as contribuições existentes do Fundo Amazônia, financiado pela Alemanha e Noruega, mas suspensas atualmente em protesto contra a política do governo Bolsonaro que, segundo Berlim e Oslo, encoraja o desmatamento.

Diante das críticas do Brasil, que acusa a França de questionar sua soberania na Amazônia, Paris reafirma que a iniciativa é “inclusiva”. “Está fora de questão contestar a soberania dos Estados, mas os programas serão lançados independentemente da posição brasileira”, assegurou a presidência francesa.

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