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França: Ameaçado por Le Pen, Macron tenta mobilizar as bases no fim da campanha

Depois de um aumento inicial no apoio ao presidente após a invasão da Ucrânia pela Rússia, as consequências domésticas começam a afetar a sua popularidade

Pênalti. Macron reuniu 60 mil apoiadores no maior dos comícios até agora. Le Pen avança nas pesquisas e deixa a eleição imprevisível - Imagem: Thomas Coex/AFP e Redes sociais/RN
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Nesta mesma época, quase cinco anos atrás, Caroline Janvier integrava o exército de candidatos a parlamentares do recém-eleito presidente Emmanuel Macron. Esses “novatos”, como La République En Marche – “A República em Marcha”, o partido pop-up criado para levar Macron ao poder – os chamou, eram tão verdes que foram enviados para um curso intensivo de um dia sobre como conduzir uma campanha, organizar e motivar uma equipe e lidar com a imprensa. Janvier, 40 anos, formada pela faculdade de elite Sciences Po e funcionária de uma associação para pessoas com deficiência, ganhou seu assento em Loiret, ao sul de Paris, apesar de ser uma desconhecida na política.

No sábado 2, Janvier viajou para ver Macron, que tenta a reeleição, realizar sua primeira e última reunião de campanha na maior sala de concertos da Europa, no bairro de La Défense, em Paris – evento que sua equipe prometeu que seria uma ocasião no estilo do Super Bowl norte-americano. Cerca de 30 mil apoiadores compareceram, bem como 600 jornalistas credenciados, para ouvir ­Macron delinear seu programa, cuja medida mais contestada promete outra tentativa de aumentar a idade de aposentadoria na França para 65 anos. O presidente falou durante duas horas, pedindo aos eleitores que compareçam e não acreditem em “quem diz que a eleição está decidida”. “Você quer uma França mais forte? Então junte-se a nós”, concluiu.

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