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Fracassa no Uruguai consulta para convocar referendo para derrubar lei de aborto

Um total de 226.653 pessoas, apenas 8,65% da população, se pronunciaram a favor da organização do referendo para derrubar a lei de 2012, que legalizou o aborto no país

Um homem vota em Montevidéu em referendo sobre o aborto no país, no domingo 23
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MONTEVIDÉU (AFP) – Fracassou a consulta popular, no domingo 23, para que os uruguaios se pronunciassem a favor da organização de um referendo para derrubar a lei de 2012 que legalizou o aborto no país. A consulta não atingiu o número de adesões necessário.

Um total de 226.653 pessoas se pronunciaram a favor da iniciativa, o que representa 8,65% do total de cidadãos registrados para votar, informou o Tribunal Eleitoral após a apuração de 95,3% dos votos.

Para convocar um referendo sobre a lei era necessário que 25% dos registrados apoiassem a iniciativa na consulta pública não obrigatória.

A lei que despenalizou o aborto nas primeiras 12 semanas de gestação foi aprovada em outubro de 2012, transformando o Uruguai no segundo país da América Latina a permitir a interrupção da gravidez, depois de Cuba. Na América do Sul também é legal na Guiana e na Guiana francesa.

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