Mundo
Força da ONU rejeita pedido israelense para deixar o sul do Líbano, diz porta-voz
Mais um ‘capacete azul’ foi ferido no sul libanês, o quinto em dois dias, relata a Unifil


A força da ONU no Líbano, a Unifil, recusou-se a se afastar cinco quilômetros mais ao norte, em direção ao território libanês, conforme solicitado pelo Exército de Israel, que a atacou várias vezes, provocando um forte protesto internacional, disse o seu porta-voz neste sábado 12.
“As forças israelenses pediram que abandonássemos as nossas posições na Linha Azul, desde a fronteira até cinco quilômetros da Linha Azul, mas houve uma decisão unânime de ficar, porque a bandeira da ONU deve ser hasteada nesta área” explicou Andrea Tenenti, porta-voz da força que conta com 10.000 capacetes azuis.
A Unifil também informou neste sábado que outro capacete azul foi ferido na sexta-feira 11 perto da fronteira com Israel por disparos de uma fonte desconhecida.
Quatro outros capacetes azuis, de nacionalidade indonésia e do Sri Lanka, foram feridos na quinta e na sexta-feira, pelo menos dois deles por disparos israelenses.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Hezbollah dispara contra base militar de Israel no Yom Kippur
Por AFP
Israel enfrenta onda de indignação após novo ataque contra capacetes azuis no Líbano
Por AFP
Exército israelense disse que matou máximo comandante da Jihad Islâmica na Cisjordânia
Por AFP