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“Foi um banho de sangue”, diz sobrevivente de ataque em Paris

Repórter que acompanhava show relata que grupo de jovens armados entrou no local e disparou a esmo por dez minutos

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Um repórter de rádio francês que estava dentro do sala de espetáculos Bataclan, atacada na sexta-feira 13 por terroristas, fez um relato angustiante do que chamou de “dez minutos horríveis” que se seguiram à entrada no local de homens armados e vestidos de preto.

“Empunhando fuzis Kalashnikov AK-47, eles dispararam de forma aleatória em centenas de espectadores de um show de rock, disse. Segundo ele, todos os atiradores eram jovens.

“Foi um banho de sangue”, relatou Julien Pearce, um repórter da emissora Europe 1, à CNN. “As pessoas berravam e gritavam, todo mundo se deitou no chão e durou dez minutos, dez minutos, dez minutos horríveis em que todo mundo estava no chão cobrindo sua cabeça.”

“Nós ouvimos muitos tiros e os terroristas estavam muito calmos e determinados, eles recarregaram três ou quatro vezes as suas armas e não gritaram nada. Eles não disseram nada”, afirmou.

Pearce contou ter visto de 20 a 25 corpos no chão e muitos outros gravemente feridos. “Havia corpos por todos os lados.” Ele disse que conseguiu escapar subindo no palco e encontrando uma saída num momento em que os atiradores recarregavam suas armas.

Fontes policiais disseram mais tarde que ao menos 100 pessoas foram mortas no ataque à sala de espetáculos.

Outra testemunha disse que homens armados gritando Allahu akbar (Deus é grande) dispararam contra a multidão que se reunira para assistir a um show da banda americana Eagles of Death Metal. A apresentação ainda não havia começado no momento do ataque. 

Deutsche Welle

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