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Extrema-direita monarquista se mobiliza em Paris após aprovação judicial
A maioria dos participantes era de homens, alguns com boina ou bracelete da cor da bandeira francesa
Cerca de 500 manifestantes de extrema direita marcharam neste domingo 14, em Paris, depois de um tribunal revogar a proibição policial da concentração, apesar da ordem do governo de restringir as manifestações de grupos dessa tendência política.
Convocada pela Action Francaise – um dos grupos monárquicos históricos da França –, a marcha homenageou Joana d’Arc, que liderou os franceses a uma famosa vitória sobre os ingleses no século XV. Ela é venerada por muitos dos movimentos de extrema-direita franceses.
A maioria dos participantes era de homens, alguns com boina ou bracelete da cor da bandeira francesa.
Eles caminharam da histórica Ópera até uma estátua dourada de Joana d’Arc a cavalo, no centro de Paris, onde depositaram coroas de flores aos seus pés. A manifestação se encerrou ao meio-dia.
No sábado 13, o tribunal administrativo de Paris decidiu que a manifestação não constituía uma incitação à desordem pública. Também foi permitida a celebração de um colóquio na capital, intitulado França em perigo, ao qual compareceram cerca de 350 membros, sob forte vigilância policial, no mesmo dia.
“Defendemos o direito a nos manifestarmos de acordo com a legislação francesa”, declarou o secretário-geral do grupo, Olivier Perceval.
Segundo Perceval, a manifestação anual foi proibida apenas em duas ocasiões: pelos alemães, durante a Segunda Guerra Mundial, e após a profanação de um cemitério judeu, em 1990.
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