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Explosões não foram atentado, diz governo

De acordo com o governo, um incêndio em uma instalação militar provocou a detonação de munições e bombas

Explosões não foram atentado, diz governo
Explosões não foram atentado, diz governo
Homem sobre os destroços do prédio que explodiu em Brazzavill. Foto: PATRICK FORT/AFP
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Emerson Penha*


Correspondente da EBC na África

Maputo (Moçambique) – As autoridades da República do Congo estão investigando a origem da tragédia que provocou mortes e destruição na capital Brazzaville.

De acordo com o governo, um incêndio em uma instalação militar provocou a detonação de munições e bombas, e uma série de explosões pôs abaixo o prédio e várias construções vizinhas. Mais de 200 corpos já foram retirados dos escombros, e centenas de pessoas ficaram feridas.

Em princípio, o Ministério da Defesa congolês descarta a possibilidade de atentado terrorista ou tentativa de golpe de Estado e diz acreditar que o fogo tenha sido acidental.

Os estouros foram ouvidos a quilômetros de distância, até na capital da vizinha República Democrática do Congo – Kinshasa, separada de Brazzaville pelo Rio Congo.

Há relatos de moradores que, assustados, fogem da região norte da cidade, onde a tragédia ocorreu, e estão nas ruas do lado sul de Brazzaville, aguardando novidades sobre o caso. Muitas construções que não caíram ficaram severamente danificadas, e as pessoas têm medo de ficar dentro de casa. Números extraoficiais estimam em 2 mil o número de desabrigados até agora.

 

*Matéria originalmente publicada em Agência Brasil

Emerson Penha*


Correspondente da EBC na África

Maputo (Moçambique) – As autoridades da República do Congo estão investigando a origem da tragédia que provocou mortes e destruição na capital Brazzaville.

De acordo com o governo, um incêndio em uma instalação militar provocou a detonação de munições e bombas, e uma série de explosões pôs abaixo o prédio e várias construções vizinhas. Mais de 200 corpos já foram retirados dos escombros, e centenas de pessoas ficaram feridas.

Em princípio, o Ministério da Defesa congolês descarta a possibilidade de atentado terrorista ou tentativa de golpe de Estado e diz acreditar que o fogo tenha sido acidental.

Os estouros foram ouvidos a quilômetros de distância, até na capital da vizinha República Democrática do Congo – Kinshasa, separada de Brazzaville pelo Rio Congo.

Há relatos de moradores que, assustados, fogem da região norte da cidade, onde a tragédia ocorreu, e estão nas ruas do lado sul de Brazzaville, aguardando novidades sobre o caso. Muitas construções que não caíram ficaram severamente danificadas, e as pessoas têm medo de ficar dentro de casa. Números extraoficiais estimam em 2 mil o número de desabrigados até agora.

 

*Matéria originalmente publicada em Agência Brasil

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