Mundo
Exército ucraniano diz ter derrubado aviões e um helicóptero da Rússia
A Ucrânia está sob ataque ao longo de sua fronteira norte com a Rússia e com Belarus, de acordo com o serviço de guarda fronteiriço


O Exército ucraniano afirmou nesta quinta-feira 24 ter derrubado cinco aviões e um helicóptero russos, horas após o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciar uma operação militar contra a Ucrânia. A alegação sobre a queda dos aviões e do helicóptero foi negada por autoridades russas.
A Rússia, por sua vez, diz ter destruído bases aéreas e de defesa antiaérea ucranianas, de acordo com a agência AFP. O Exército russo declarou que está atacando instalações militares na Ucrânia com “armas de alta precisão”.
“Infraestrutura militar, instalações de defesa aérea, aeródromos militares e a aviação das forças armadas ucranianas estão sendo neutralizadas com armas de alta precisão”, disse o Ministério da Defesa russo, citado pela agência TASS.
A Ucrânia está sob ataque ao longo de sua fronteira norte com a Rússia e com Belarus, de acordo com o serviço de guarda fronteiriço.
Um funcionário do Ministério do Interior relatou à AFP a queda da cidade de Shchastia, no sudeste da Ucrânia, para rebeldes separatistas pró-Rússia.
Os guardas de fronteira disseram em comunicado que as forças russas são apoiadas por Belarus e lançaram um ataque do sul da península da Crimeia, ocupada e anexada pela Rússia em 2014.
“Os ataques contra unidades de fronteira, destacamentos de fronteira e postos de controle foram realizados com o uso de artilharia, equipamentos pesados e armas pequenas”, prosseguiram. “Ações de grupos inimigos de sabotagem e reconhecimento também foram registradas.”
(Com informações da AFP)
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.