Mundo

Exército dos EUA irá dispensar soldados que não se vacinarem

Mais de 3.000 soldados podem ser dispensados, de acordo com o comunicado

Exército dos EUA irá dispensar soldados que não se vacinarem
Exército dos EUA irá dispensar soldados que não se vacinarem
Foto: Jon CHERRY / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP
Apoie Siga-nos no

O Exército dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira que irá dispensar os soldados que se recusarem a cumprir a norma de vacinação contra a Covid-19.

“Os soldados não vacinados representam um risco para a força e colocam em risco a prontidão”, pontuou a secretária do Exército, Christine Wormuth. “Iniciaremos os procedimentos de afastamento involuntário para os soldados que rejeitarem a ordem de vacinação e não estiverem aguardando uma decisão definitiva sobre um pedido de isenção”.

Mais de 3.000 soldados podem ser dispensados, de acordo com o comunicado. O exército tinha 482.000 membros na ativa no fim de 2021.

Até 26 de janeiro, seis oficiais de alta patente, incluindo dois comandantes de batalhão, haviam sido destituídos por recusarem a vacina contra a Covid. O Exército também “repreendeu” por escrito 3.073 soldados que descumpriram a ordem.

A Marinha dos Estados Unidos já dispensou cerca de 40 membros, e o Corpo de Fuzileiros Navais, mais de 300. Essa força tem sido particularmente rigorosa, devido ao risco de que um único caso de Covid possa causar um surto que tire de serviço navios ou submarinos.

De acordo com o Pentágono, 97% do cerca de 1,4 milhão de militares americanos na ativa receberam pelo menos uma dose de vacina contra a Covid.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo