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Exército de Israel ordena evacuação de parte de Beirute, no Líbano

O alerta ocorre horas antes da entrada em vigor de um cessar-fogo entre os israelenses e o Hezbollah

Exército de Israel ordena evacuação de parte de Beirute, no Líbano
Exército de Israel ordena evacuação de parte de Beirute, no Líbano
Destruição causada por bombardeios israelenses em Beirute, no Líbano. Foto: Mahmoud Zayyat/AFP
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O Exército de Israel ordenou nesta quinta-feira 26 a evacuação dos moradores de áreas do centro de Beirute e do subúrbio do sul da capital libanesa, horas antes da entrada em vigor de um cessar-fogo entre os israelenses e o Hezbollah.

“Advertência urgente aos moradores da área de Beirute”, publicou no X o porta-voz militar israelense Avichay Adraee.

Ele convocou a população do centro da cidade a se retirar, assim como “todos os moradores do subúrbio do sul”, principalmente os de Ghobeiry. As áreas citadas na ordem de evacuação são próximas a universidades, incluindo duas instituições norte-americanas.

Mais cedo, uma organização que monitora a guerra na Síria informou na noite desta terça-feira que duas pessoas morreram em bombardeios israelenses na fronteira sírio-libanesa, enquanto o Líbano reportou um morto em seu território.

“Os aviões de guerra israelenses atacaram a passagem fronteiriça de Al Arida na província de Tartus, e os pontos de passagem de Dabussiyeh e Jussiyeh na província de Homs”, indicou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

A ONG detalhou que dois “membros das forças do regime” sírio morreram em Dabussiyeh. Por sua vez, o Ministério da Saúde libanês reportou um morto em Al Arida e advertiu que se trata de um saldo preliminar.

Os postos fronteiriços entre os dois países têm sido alvos de numerosos ataques desde a eclosão da guerra aberta entre Israel e o movimento libanês Hezbollah no final de setembro.

Segundo o Ministério da Saúde libanês, quase 3.800 pessoas morreram no país desde outubro de 2023. As hostilidades também deslocaram cerca de 900 mil pessoas, segundo a ONU. Do lado israelense, morreram 47 civis e 82 militares em 13 meses.

(Com informação da AFP).

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