Mundo

Ex-solista do teatro Bolshoi acusa direção de prostituir bailarinas

Dançarinas seriam obrigadas a participar de banquetes e depois fazer sexo com “clientes” para não terem suas carreiras encerradas

Ex-solista do teatro Bolshoi acusa direção de prostituir bailarinas
Ex-solista do teatro Bolshoi acusa direção de prostituir bailarinas
Apoie Siga-nos no

MOSCOU (AFP) – A ex-solista do teatro Bolshoi Anastassia Volotchkova acusou a direção do local de prostituir suas bailarinas. O diretor da instituição, Anatoli Iksanov, classificou nesta terça-feira 19 as afirmações como delirantes e “sujas”.

Volotchkova, uma polêmica bailarina, demitida do Bolshoi em 2003, lançou suas acusações no domingo 17 em talk show da rede de televisão NTV. Ela repetiu a denúncia em diversas emissoras de rádio.

“São meninas do corpo de balé, mas também solistas. Infelizmente,o diretor do Bolshoi transformou o teatro em um grande bordel”, declarou à rádio RSN.

“Há dez anos, quando eu dançava no teatro, recebi em diversas oportunidades propostas para me deitar com homens durante seus banquetes.”

           

Segundo Volotchkova, as bailarinas lhe contaram que eram obrigadas a participar de banquetes e depois fazer sexo com “clientes”. “Quando elas perguntavam o que aconteceria se recusassem, eles respondiam que elas não partiriam mais em turnê e que suas carreiras no Bolshoi chegariam ao fim.”

 

O Bolshoi teve sua reputação abalada após o ataque com ácido em janeiro contra o diretor artístico da instituição, Serguei Filine.

Três pessoas, incluindo o solista do balé do Bolshoi Pavel Dmitritchenko, considerado o mandante, foram presos. Porém, logo depois mais de 300 artistas escreveram em 12 de março ao presidente Vladimir Putin para defender o bailarino acusado, segundo eles, de maneira “precipitada”.

Leia mais em AFP Movel.

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo