O ex-presidente egípcio Hosni Mubarak faleceu nesta terça-feira 25 aos 91 anos no hospital militar Galaa do Cairo, informou à AFP seu cunhado, o general Munir Thabet.
Mubarak foi forçado a renunciar ao cargo em meio à revolta popular que tomou o país em 2011, parte de uma onda de protestos em diversos países do Oriente Médio que ficou conhecida como Primavera Árabe.
Após deixar o poder, Mubarak foi preso e enfrentou um julgamento por corrupção e conspiração para assassinato. Ele passou a maior parte dos últimos anos em um hospital militar no Cairo, sob vigilância.
Segundo Thabet, a Presidência egípcia será a responsável por organizar o funeral, uma vez que Mubarak governou o país durante três décadas.
Saúde frágil
Em 24 de janeiro, Alaa Moubarak, filho do ex-presidente, anunciou no Twitter que o ditador havia sido submetido a uma cirurgia e que estava bem.
Desde que foi destituído, o estado de saúde de Mubarak era objeto de especulações e informações contraditórias que citavam depressão, câncer ou problemas cardíacos.
O ex-presidente foi hospitalizado diversas vezes no CTI desde que foi obrigado a abandonar o poder.
A presidência do Egito publicou um comunicado no qual dá pêsames à família do autocrata, “um herói da guerra de outubro de 1973” em Israel, durante a qual comandou a Força Aérea.
Com informações de AFP.
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