Ex-policial que matou George Floyd é sentenciado a 22 anos e meio de prisão

Homicídio provocou as maiores manifestações por justiça racial nos Estados Unidos em décadas

Derek Chauvin, policial que asfixiou George Floyd nos Estados Unidos. Foto: Handout/Hennepin County Jail/AFP

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O ex-policial Derek Chauvin foi condenado nesta sexta-feira 25 a 22 anos e meio de prisão pelo assassinato do afro-americano George Floyd, um homicídio que provocou as maiores manifestações por justiça racial nos Estados Unidos em décadas.

 

 

 

“A sentença não se baseia na emoção ou na simpatia”, disse o juiz Peter Cahill, ao proferir a sentença em um tribunal de Minneapolis depois que os promotores pediram uma pena de 30 anos. Ele acrescentou, em um breve discurso, que tampouco se baseava “na opinião pública”, mas na lei e nos fatos específicos do caso.


Em julgamento em 20 de abril, Chauvin foi considerado culpado pelas três acusações das quais foi alvo: assassinato não intencional em segundo grau, assassinato em terceiro grau e homicídio culposo. O júri popular foi unânime na decisão. Quase 40 testemunhas foram ouvidas em um julgamento que durou cerca de três semanas.

 

Sentença ajuda na ‘reconciliação’ dos EUA

O advogado da família de George Floyd comemorou nesta sexta-feira 25 o que chamou de um passo “histórico” para a reconciliação racial a condenação do ex-policial Derek Chauvin pelo assassinato..

“Esta sentença histórica leva a família Floyd e nossa nação um passo mais perto da reconciliação ao permitir virar a página e designar os responsáveis”, tuitou o advogado Ben Crump.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que a sentença foi “adequada”.

“Não conheço todas as circunstâncias consideradas, mas acho, segundo as normas, que parece ser apropriado”, disse o chefe da Casa Branca.

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