Após longa negociação e uma maratona de votações e liberação de emendas de última hora, o Senado dos Estados Unidos aprovou, neste sábado, 6, o plano de 1,9 trilhão de dólares, promovido pelo presidente Joe Biden, para reativar a maior economia do mundo. O projeto foi aprovado com os votos dos senadores democratas por 50 a 49.
O texto retornará na próxima semana à Câmara dos Deputados, onde os democratas têm maioria e devem passá-lo rapidamente para que Biden possa sancioná-lo antes do dia 14 de março, data em que terminam os auxílios do pacote de ajuda anterior.
“Esta lei fornecerá mais ajuda a mais pessoas do que qualquer coisa que o governo federal tenha feito em décadas”, disse o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, pouco antes da votação final.
Nunca antes o Congresso gastou tanto dinheiro “de forma tão inconsistente ou após um processo tão flexível”, reagiu o líder da minoria republicana, Mitch McConnell.
O pacote prevê pagamentos diretos de até US$ 1.400 para centenas de milhões de americanos, auxílio-desemprego de US$ 300 por semana até o verão, um abono por família de até US$ 3.600 por um ano, assistência de US$ 350 bilhões aos estados e municípios, expansão de US$ 34 bilhões nos subsídios do Affordable Care Act e US$ 14 bilhões para distribuição de vacinas.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comemorou a aprovação no Senado do pacote de estímulo de 1,9 trilhão de dólares, do qual o país “precisa desesperadamente”, segundo ele, para sair da crise provocada pela pandemia do coronavírus.
“Demos um passo gigante para acudir os americanos”, afirmou Biden, que fez deste plano de estímulo maciço uma de suas promessas de campanha.
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