Mundo

EUA se prepara para o caos após redução do número de voos

Mais de 4 mil atrasos e 96 cancelamentos já foram registrados

EUA se prepara para o caos após redução do número de voos
EUA se prepara para o caos após redução do número de voos
Aeroporto Internacional de Orlando, na Flórida, em 30 de outubro de 2025. Foto: Miguel J. Rodriguez Carrillo/AFP
Apoie Siga-nos no

Viajantes sofreram nesta quinta-feira 6 com atrasos e cancelamentos de voos nos Estados Unidos, na véspera de um dia que se anuncia caótico, após uma ordem do governo para reduzir o tráfego aéreo devido à falta de funcionários causada pelo “shutdown” no país.

As companhias aéreas cortarão amanhã 10% dos voos em 40 zonas de alto tráfego, para cumprir a ordem da Administração Federal de Aviação (FAA), emitida por motivos de segurança.

A paralisação do governo deixou sem salário dezenas de milhares de controladores aéreos, funcionários da segurança aeroportuária e outros trabalhadores, o que resultou em uma escassez de funcionários.

Mais de 4 mil atrasos e 96 cancelamentos foram registrados nesta quinta-feira, segundo o serviço de rastreamento de voos FlightAware. Viajantes também enfrentaram longas filas nos controles de segurança.

Os principais aeroportos do país foram afetados. Nos de Boston e Newark, os atrasos superaram, em média, duas horas. No O’Hare, de Chicago, e no Reagan National, de Washington, houve atrasos de mais de uma hora.

“Se a pressão continuar aumentando, mesmo depois dessas medidas, tomaremos medidas adicionais”, disse na noite de ontem o chefe da FAA, Bryan Bedford, que descreveu a situação como “muito incomum”.

As medidas são anunciadas no momento em que o país entra em sua alta temporada de viagens, com dois feriados importantes próximos. Os novos cancelamentos poderiam afetar milhares de voos por dia, em alguns dos aeroportos mais movimentados do país, como os de Atlanta, Newark, Denver, Chicago, Houston e Los Angeles.

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo