Mundo

EUA se aproximam de reclassificar a maconha como uma droga menos perigosa

A decisão poderia ter repercussões econômicas, estimulando a pesquisa médica e aliviando restrições regulatórias e fiscais

EUA se aproximam de reclassificar a maconha como uma droga menos perigosa
EUA se aproximam de reclassificar a maconha como uma droga menos perigosa
CRÉDITO: GUILLEM SARTORIO / AFP CRÉDITO: GUILLEM SARTORIO / AFP
Apoie Siga-nos no

Os Estados Unidos estão se preparando para reclassificar a maconha como uma droga menos perigosa, uma decisão com potencialmente grandes implicações, informou uma fonte próxima às autoridades americanas à AFP nesta terça-feira 30.

Segundo a fonte, que pediu anonimato, o Departamento de Justiça recomendará nesta terça-feira ao Escritório de Orçamento da Casa Branca que a cannabis passe da categoria 1 (substâncias consideradas altamente viciantes e sem valor medicinal, como a heroína) para a categoria 3, que inclui certos medicamentos à base de codeína.

Esta é uma etapa no processo de reclassificação, que levará algum tempo.

A Casa Branca e o Departamento de Justiça se recusaram a comentar sobre esta informação, inicialmente revelada pela agência americana Associated Press.

A nova classificação poderia ter repercussões econômicas, estimulando a pesquisa médica sobre a maconha e aliviando restrições regulatórias e fiscais.

Um total de 24 estados americanos, mais o Distrito de Columbia, onde está localizada a capital, Washington, já legalizaram a maconha, e outros 14 permitem apenas o uso medicinal, segundo o instituto de pesquisa Pew Research.

O instituto estimou em fevereiro passado que 74% dos americanos vivem em um estado onde a substância é legalizada para uso recreativo ou medicinal.

O presidente Joe Biden tomou medidas a nível federal para perdoar as condenações de pessoas condenadas por posse simples de maconha, removendo assim os obstáculos que poderiam ter para acesso a emprego ou moradia.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo