Os Estados Unidos e o Reino Unido pediram nesta sexta-feira 11 que seus cidadãos deixem a Ucrânia, em meio ao aumento das tensões com a Rússia.
A Casa Branca solicita que os norte-americanos saiam da Ucrânia “nas próximas 24 a 48 horas”.
O secretário de Estado americano, Antony Blinken, afirmou nesta sexta que a Rússia continuava a enviar tropas à fronteira e que a invasão poderia ocorrer “a qualquer momento”.
De acordo com o assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, uma invasão russa poderia acontecer inclusive antes do fim dos Jogos Olímpicos de Pequim, previsto para 20 de fevereiro.
“Continuamos vendo sinais de escalada russa, inclusive a chegada de novas forças na fronteira com a Ucrânia”, disse Sullivan a jornalistas.
Washington considera existir uma “possibilidade muito clara” de a Rússia invadir a Ucrânia, mas desconhece se o líder russo tomou a “decisão final”, destacou o assessor.
A Casa Branca destacou que um iminente ataque russo poderia começar com um “bombardeio aéreo e ataques com mísseis que obviamente matariam civis”.
Já o Reino Unido aconselhou seus cidadãos a deixarem a Ucrânia imediatamente como medida de segurança. “A segurança dos cidadãos britânicos é nossa prioridade máxima, por isso atualizamos nossos conselhos de viagem”, disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores.
“Instamos os cidadãos britânicos na Ucrânia a saírem imediatamente pelos meios comerciais enquanto estão disponíveis”, acrescentou.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse nesta sexta, durante reunião remota com seus aliados sobre a situação na Ucrânia, que “teme pela segurança da Europa”.
(Com informações da AFP)
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