Mundo
EUA não têm plano de paz para conflito palestino-israelense
O secretário de Estado americano, John Kerry, se reuniu com o principal negociador palestino, Saëb Erakat, mas não apresentou uma estratégia
O secretário de Estado americano, John Kerry, se reuniu na noite desta segunda-feira 4 com o principal negociador palestino, Saëb Erakat, mas não apresentou um plano de paz para o conflito entre israelenses e palestinos, seis meses após o fracasso das últimas negociações.
“Atualmente não há um projeto de plano de paz”, disse a porta-voz do departamento americano de Estado Jennifer Psaki sobre um eventual relançamento do processo de diálogo entre Israel e Palestina liderado por Kerry.
Um dirigente palestino disse no último sábado 1º que Kerry deve propor a seu interlocutor “soluções intermediárias” para o conflito, no momento em que os Estados Unidos buscam dissuadir os palestinos de exigir na ONU o fim da ocupação israelense em seus territórios.
“Temos, evidentemente, toda uma série de conversas com eles (israelenses e palestinos), mas não há qualquer projeto para apresentar um plano de paz”, disse Psaki.
Kerry, que liderou entre julho de 2013 e abril passado o processo de paz, insiste no “imperativo” de relançar o diálogo entre os dois lados.
Kerry e Erakat discutirão ainda as “tensões” em Jerusalém Oriental e a “situação” na Faixa de Gaza, destacou o Departamento de Estado.
Leia mais em AFP Móvel
CartaCapital
Há 31 anos, a maior referência progressista em jornalismo no Brasil.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.