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EUA: Justiça condena mulher que matou os filhos por considerá-los ‘zumbis’

A mulher, que segundo os depoimentos afirmava ser uma salvadora da humanidade, havia se declarado inocente em seu julgamento

Registro de Lori Vallow em 23 de maio. Foto: Ada County Sheriff's Office/AFP
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Uma mãe americana com crenças apocalípticas foi declarada culpada nesta sexta-feira 12 pela Justiça do estado de Idaho pelo assassinato de seus dois filhos e por cumplicidade no assassinato da ex-mulher de seu novo marido.

Lori Vallow foi considerada culpada pelo assassinato de seus filhos, de 7 e 16 anos, que considerava “zumbis”, segundo a investigação.

Vallow, seguidora de teorías da reencarnação, foi investigada com o novo marido, Chad Daybell – autor de livros esotéricos e apocalípticos – pelos três assassinatos e por fraudes, como continuar recebendo subsídios familiares após a morte dos menores.

A mulher, que segundo os depoimentos afirmava ser uma salvadora da humanidade, havia se declarado inocente em seu julgamento. O juiz descartou a pena de morte. Já Chad Daybell aguarda um julgamento separado. Os dois eram membros de uma seita mórmon radical, que se preparava para o apocalipse.

O caso começou em 2019, com o desaparecimento dos dois menores, reportado pelos avós de um deles. A investigação tomou um rumo assustador quando a polícia constatou uma série de mortes no entorno de Lori Vallow e de seu novo marido.

Em 2018, o terceiro marido da mulher morreu de um aparente ataque cardíaco. Em 2019, seu quarto marido foi baleado pelo irmão de Lori, que alegou legítima defesa. Este último morreu pouco tempo depois, após ser encontrado inconsciente em sua residência.

Em outubro de 2019, a ex-mulher de Chad Daybell, Tammy, morreu, aparentemente de causas naturais. Lori e Daybell se mudaram para o Havaí semanas depois e se casaram.

Os corpos dos dois menores, vistos com vida pela última vez em setembro de 2019, foram encontrados em junho de 2020, mais de nove meses após o seu desaparecimento, perto da residência de Daybell na localidade de Rexburg. O caso inspirou uma série da Netflix lançada em janeiro.

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