Economia

EUA e China retomam negociações comerciais

A venda do TikTok será um dos temas abordados pelos representantes dois dois países durante a reunião

EUA e China retomam negociações comerciais
EUA e China retomam negociações comerciais
O vicê premiê da China, He Lifeng, se encontra com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, em maio de 2025. Foto: MARTIAL TREZZINI / FDFA / AFP
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China e Estados Unidos retomaram nesta segunda-feira 15, em Madri, na Espanha, as negociações comerciais que buscam reduzir as divergências em comércio e tecnologia que abalaram as relações entre as duas maiores economias do mundo.

O diálogo acontece na sede do Ministério das Relações Exteriores da Espanha, um dia após as delegações lideradas pelo secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, e pelo vice-primeiro-ministro da China, He Lifeng, iniciarem a rodada de discussões.

Os contatos devem prosseguir até quarta-feira.

A agenda inclui dois temas que estão entre os mais delicados na relação bilateral: a ameaça do presidente Donald Trump de impor tarifas elevadas às importações chinesas e a exigência de Washington para que o TikTok seja vendido a um proprietário não chinês sob pena de ser proibido nos Estados Unidos.

China e Estados Unidos trocam acusações sobre agravar as tensões comerciais que levaram as partes a impor, nos últimos meses, tarifas que chegaram a alcançar três dígitos.

Desde então, Washington e Pequim chegaram a um acordo para reduzir as tensões e diminuíram temporariamente as tarifas para 30% por parte dos Estados Unidos e 10% do lado da China.

Em agosto, os países adiaram a retomada das tarifas mais elevadas por 90 dias, até 10 de novembro.

Os representantes também abordarão a questão do TikTok, depois que a China pediu na sexta-feira aos Estados Unidos para solucionar a disputa “por meio do diálogo”.

O TikTok é propriedade da empresa chinesa ByteDance. Uma lei federal que exige a venda ou proibição do TikTok por motivos de segurança nacional deveria entrar em vigor um dia antes da posse de Trump, em 20 de janeiro.

Contudo, o presidente republicano suspendeu a proibição e, em meados de junho, prorrogou por mais 90 dias o prazo para que o aplicativo encontre um comprador não chinês, como condição para não ser proibido nos Estados Unidos.

O novo prazo termina em 17 de setembro.

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