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EUA dizem que ‘não há mudança’ em seu apoio a Israel após ataque a Rafah

John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, declarou que o incidente ‘simplesmente havia acontecido’

EUA dizem que ‘não há mudança’ em seu apoio a Israel após ataque a Rafah
EUA dizem que ‘não há mudança’ em seu apoio a Israel após ataque a Rafah
Palestinos se reúnem no local de um ataque israelense em uma área de campo que abriga pessoas deslocadas internamente em Rafah, em 27 de maio de 2024, em meio a batalhas contínuas entre Israel e o grupo militante palestino Hamas. Foto: Eyad BABA / AFP
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Os Estados Unidos disseram, nesta terça-feira 28, que “não há mudanças” em seu apoio a Israel após o ataque na cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, que provocou um incêndio e deixou 45 mortos em um acampamento de deslocados.

John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, declarou que não havia “nenhuma mudança de política sobre a qual falar” e que o incidente “simplesmente havia acontecido”.

Kirby acrescentou que o presidente americano, Joe Biden, não faz vista grossa para as vítimas de Rafah, mas ainda não tem planos de mudar a política após o mortal ataque israelense.

Biden não se pronunciou sobre o ataque de domingo, que causou uma onda de indignação internacional.

Nesta terça-feira, uma porta-voz do Pentágono disse que segue considerando que a operação israelense na cidade de Rafah é “limitada”.

“Ainda consideramos que o que está ocorrendo em Rafah, o que as IDF (forças de defesa de Israel) estão fazendo, tem um alcance limitado”, afirmou a jornalistas a subsecretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh.

Consultada sobre a presença de tanques israelenses no centro de Rafah, segundo testemunhas, Singh repetiu: “Nada mudou do que eu disse antes. Continuamos acreditando que se trata de uma operação limitada”.

Por sua vez, o Ministério da Saúde de Gaza relatou 45 mortos e 249 feridos como resultado do bombardeio israelense no último domingo em um acampamento de deslocados.

Cerca de um milhão de pessoas fugiram de Rafah nas três semanas desde o início da operação terrestre do exército israelense, de acordo com a UNRWA, a agência da ONU para os refugiados palestinos.

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