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EUA declara 23 espécies permanentemente extintas

A lista também inclui onze espécies endêmicas do Havaí e da ilha de Guam, incluindo vários pássaros e um tipo de morcego

Foto: ASCOM/SEMAS
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Autoridades americanas declararam nesta quarta-feira(29) 23 espécies como extintas permanentemente, incluindo o pica-pau-bico-de-marfim, uma das aves mais majestosas dos Estados Unidos, que não é vista desde 1944.

Entre as 23 espécies estão outra ave, a toutinegra-de-Bachman, dois tipos de peixes de água doce, oito tipos de mexilhões e uma planta.

O Serviço Federal de Pesca e Vida Selvagem “determinou que essas espécies estão extintas”, então foi iniciado o processo para retirá-las da lista de espécies ameaçadas de extinção.

Esta notícia “destaca como a atividade humana pode levar as espécies ao declínio e extinção, contribuindo com a perda de habitat, superexploração e introdução de espécies invasivas e doenças”, disse o comunicado.

“Os efeitos crescentes das mudanças climáticas devem exacerbar ainda mais essas ameaças”, acrescenta.

O pica-pau-marfim, pertencente à família Picidae, tinha plumagem preta e branca, com crista vermelha nos machos, e cerca de 50 centímetros de altura.  Ele foi classificado como espécie em extinção em 1967, principalmente pelo desaparecimento das matas que constituíam seu habitat e pelas excessivas capturas por colecionadores.

A última vez que um exemplar desta espécie foi visto foi em abril de 1944 no nordeste da Louisiana.

Essas 23 espécies foram classificadas como ameaçadas tarde demais para serem salvas, disseram as autoridades.

Os animais que vivem nas ilhas são mais facilmente ameaçados de extinção devido ao seu isolamento.

Mais de 650 espécies de plantas e animais no Havaí e nas ilhas do Pacífico estão ameaçadas, mais do que qualquer outro estado do país. Muitos não existem em nenhum outro lugar do mundo.

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