Mundo

EUA ameaça Maduro com ações ‘adicionais’ se atas eleitorais não forem publicadas

Até o momento, o País impôs sanções econômicas a mais de 100 venezuelanos, incluindo o próprio Maduro, e a 100 entidades

EUA ameaça Maduro com ações ‘adicionais’ se atas eleitorais não forem publicadas
EUA ameaça Maduro com ações ‘adicionais’ se atas eleitorais não forem publicadas
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. Foto: Pedro Rances Mattey/AFP
Apoie Siga-nos no

Os Estados Unidos tomarão “decisões adicionais” se o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, não publicar as atas das eleições, alertou a Casa Branca nesta sexta-feira 13, um dia após impor sanções a 16 funcionários de Caracas “por fraude eleitoral”.

“Maduro tem opções e decisões que apenas ele pode tomar”, e “deixamos muito claro” que a primeira coisa que ele precisa fazer “é publicar todos os dados eleitorais e os resultados” das eleições, afirmou o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby.

“Emitimos sanções. Não vamos descartar nada no futuro”, acrescentou em uma coletiva de imprensa por telefone.

Na quinta-feira, Washington sancionou 16 funcionários das autoridades eleitorais, da Suprema Corte, da Assembleia Nacional, das Forças Armadas e dos serviços de inteligência da Venezuela.

Até o momento, impôs sanções econômicas a mais de 100 venezuelanos, incluindo o próprio Maduro, acusado de narcotráfico, e a 100 entidades.

O essencial agora é ver se Maduro “vai fazer ou não o que é certo para os venezuelanos. Ele tem que tomar essa decisão, e se não o fizer, teremos que tomar algumas decisões adicionais por nossa conta”, disse Kirby.

O porta-voz não especificou a quais medidas se referia. O setor petrolífero foi poupado de mais sanções na quinta-feira, de modo que continuam em vigor as licenças concedidas a várias petrolíferas, como a americana Chevron, a espanhola Repsol e a francesa Maurel & Prom, para operar na Venezuela.

A chancelaria venezuelana qualificou as sanções americanas como “medidas coercitivas unilaterais” e como um “novo crime de agressão”.

Assim como outros países, os Estados Unidos consideram que o opositor venezuelano Edmundo González Urrutia, a quem a Espanha concedeu asilo, venceu por ampla margem as eleições de 28 de julho.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo