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EUA alegam que Rússia aumentou em 7 mil soldados seu contingente na fronteira com a Ucrânia

Segundo integrante do governo de Joe Biden, Moscou pode ‘a qualquer momento’ lançar uma operação que serviria de ‘pretexto falso’ para invasão

Imagem de satélite mostra um hospital de campo na área de treinamento Osipovichi, em Belarus, em 14 de fevereiro. Crédito: AFP PHOTO/Satellite image ©2022 Maxar Technologies
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A Rússia aumentou sua presença na fronteira com a Ucrânia em pelo menos 7.000 militares, alguns dos quais chegaram nesta quarta-feira 16, disse à Agência AFP um alto funcionário da Casa Branca, que qualificou de “falso” o anúncio de uma retirada das tropas de Vladimir Putin.

Segundo o membro do governo de Joe Biden, Moscou pode “a qualquer momento” lançar uma operação que serviria de “pretexto falso” para invadir a Ucrânia.

“A Rússia diz querer encontrar uma solução diplomática, mas suas ações indicam o contrário”, completou o funcionário norte-americano.

O anúncio de recuo de tropas russas veio ainda na madrugada desta quarta, pelo horário de Brasília. O governo Putin comunicou o fim de manobras militares e, por consequência, a retirada de parte de seu contingente da península da Crimeia, onde a presença de soldados alimentou os temores de uma invasão.

“As unidades do distrito militar do sul finalizaram os exercícios táticos nas bases da península da Crimeia, retornando a suas bases permanentes”, afirmou o ministério russo da Defesa em uma nota.

Ainda na segunda-feira 14, antes da chegada de Bolsonaro, Putin e os ministros Sergei Lavrov (Relações Exteriores) e Sergei Shoigu (Defesa) já haviam afirmado que encerrariam em breve os exercícios militares na fronteira.

Na ocasião, conforme vídeo divulgado por agências russas, Lavrov declarou: “Enquanto ministro das Relações Exteriores, preciso dizer que sempre há uma possibilidade de resolver os problemas que precisam ser resolvidos. As oportunidades de diálogo não foram exauridas”.

Desde o início da tensão, o governo russo acusa o Ocidente, em especial os Estados Unidos, de fazer “histeria e alarmismo” sobre a suposta intenção de Putin de concretizar uma invasão à Ucrânia.

(Com informações da AFP)

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