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EUA alegam ‘ameaça russa’ na América Latina e dizem que ‘tomarão medidas’

Moscou investiu recentemente na diplomacia com a região, zona de influência norte-americana, em busca de aliados

O presidente russo, Vladimir Putin. Foto: Mikhail Klimentyev/Sputnik/AFP
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A Rússia ameaça “desestabilizar” as Américas, acusou nesta quarta-feira o chefe da diplomacia americana para a América Latina e o Caribe. Ele alertou que Washington “tomará medidas” para defender seus interesses.

“Houve ameaças, nem mesmo veladas, de funcionários do alto escalão russos, que estariam tentando tirar proveito de suas alianças” nas Américas para “desestabilizar” a região, disse Brian Nichols, durante um evento organizado pelo Diálogo Interamericano em Washington. “Isso é inaceitável e tomaremos medidas para defender nossa segurança nacional e nossos interesses nacionais.”

A Rússia investiu recentemente na diplomacia com a América Latina, zona de influência dos Estados Unidos, em busca de aliados. O presidente russo, Vladimir Putin, recebeu o colega brasileiro, Jair Bolsonaro, em Moscou, onde já havia se encontrado com o presidente argentino, Alberto Fernández.

Putin conta com três aliados na região (Cuba, Venezuela e Nicarágua), que o apoiaram quando ele lançou a invasão à Ucrânia.

Na semana passada, o Comando Sul dos Estados Unidos apresentou um documento ao Comitê de Serviços Armados da Câmara dos Representantes no qual afirma que a Rússia “continua desestabilizando a região e minando a democracia” por meio da desinformação.

“A relação entre a Rússia e seus principais parceiros regionais permite que Moscou amplie seu acesso aéreo e marítimo para projetar poder militar na região”, acrescenta o texto.

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