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EUA afirma que apoio a Israel não prejudicará a ajuda à Ucrânia

A afirmação foi feita pela embaixadora americana na Otan, Julianne Smith, nesta terça-feira 10

EUA afirma que apoio a Israel não prejudicará a ajuda à Ucrânia
EUA afirma que apoio a Israel não prejudicará a ajuda à Ucrânia
O presidente dos EUA, Joe Biden. Foto: Jim Watson/Pool/AFP
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A decisão dos Estados Unidos de aumentar o apoio militar a Israel após os ataques do movimento islamita palestino Hamas não afetará a capacidade de Washington continuar armando a Ucrânia, garantiu sua embaixadora na Otan, Julianne Smith, nesta terça-feira 10.

“Sobre se o apoio dos Estados Unidos a Israel pode ou não ocorrer às custas do apoio à Ucrânia, não prevemos nenhum grande obstáculo neste sentido”, disse aos jornalistas a representante dos EUA na Aliança Atlântica, Julianne Smith.

“Acredito que os Estados Unidos serão capazes de permanecer concentrados na nossa parceria e compromisso com a segurança de Israel, ao mesmo tempo que honrarão os nossos compromissos e prometer continuar apoiando a Ucrânia”, afirmou.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou no domingo que navios e embarcações de combate se aproximassem de Israel, em uma demonstração de apoio, e enviou nova ajuda militar.

Esta nova crise surge em um momento em que a Casa Branca procura uma forma de manter o fluxo de fornecimentos de armas para a Ucrânia.

Os aliados da Ucrânia se reunirão em Bruxelas na quarta-feira para discutir o fornecimento de armas, concentrando-se na contraofensiva ucraniana e nas formas de fornecer defesas aéreas.

“Prevejo que a ênfase será principalmente na defesa aérea e nas munições, embora sem dúvida os ucranianos virão com uma série de outros pedidos”, disse Smith.

Desde o início da ofensiva russa em fevereiro do ano passado, a ajuda prestada pelos Estados Unidos à Ucrânia é equivalente à de todos os membros europeus da Otan e do Canadá juntos.

Os diplomatas da Otan insistem que não há risco de o fornecimento de armas à Ucrânia acabar em um futuro próximo.

No entanto, o chefe da diplomacia da UE já alertou que o bloco não seria capaz de cobrir qualquer lacuna de financiamento deixada pelos Estados Unidos.

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