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EUA acusam a China de usar a morte de George Floyd como propaganda

A China fez críticas severas ao país pelo notório caso do homem negro que foi morto por um policial branco

Presidente Donald Trump e o secretário de Estado, Mike Pompeo. Foto: AFP
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Os Estados Unidos acusaram a China neste sábado (06) de usar a agitação pela morte de George Floyd sob custódia policial para justificar a negação de direitos humanos a sua população.  “Como todas as ditaduras da história, nenhuma mentira é demasiada obscena, desde que sirva aos anseios de poder do Partido”, disse o secretário de Estado Mike Pompeo em comunicado referente ao Partido Comunista da China.

“Essa propaganda ridícula não deve enganar ninguém”, acrescentou.

A China fez críticas severas aos Estados Unidos pelo notório caso Floyd, mas não ficou claro de imediato, sobe qual delas Pompeo se referiu. Pequim atraiu críticas dos governos ocidentais, especialmente dos Estados Unidos, por sua atitude repressiva aos protestos de manifestantes pró-democracia em Hong Kong.

E quando a fúria contra a desigualdade racial e a brutalidade policial eclodiu nos Estados Unidos após a morte em 25 de maio de Floyd, um negro desarmado morto por força excessiva de um policial branco em Minneapolis, porta-vozes e a mídia do governo chinês repreenderam Washington.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disse que o racismo é “uma doença crônica da sociedade americana”. A resposta de Washington à morte de Floyd pela polícia foi “um exemplo didático de seu duplo padrão mundialmente famoso”, disse o porta-voz.

Neste sábado, Pompeo afirmou que nos últimos dias Pequim demonstrou “um desprezo sustentado pela verdade e um desdém pela lei”.

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