Mundo

Estátua de madeira de Trump é queimada na Eslovênia

A obra, destinada a denunciar o populismo – segundo seu autor -, dividiu a opinião entre fãs incondicionais e detratores do magnata

Não resta mais nada da estátua de madeira criada por Tomaz Schlegl, que tinha oito metros de altura e possivelmente foi alvo de vandalismo (Foto: Jure Makovec / AFP)
Apoie Siga-nos no

Uma curiosa estátua de madeira do presidente americano, Donald Trump, foi completamente queimada na Eslovênia, provavelmente alvo de um ato de vandalismo, meses após ser instalada por um arquiteto local – informaram autoridades municipais nesta quinta-feira 9.

A Eslovênia é o país natal de Melania Trump, a esposa do presidente americano.

Não resta mais nada da criação de motivação caricatural e com oito metros de altura, construída com tábuas de madeira pelo arquiteto esloveno Tomaz Schlegl.

Os bombeiros que tentaram conter as chamas não conseguiram evitar que a obra fosse consumida pelo fogo, relatou o prefeito da cidade de Moravce, localizada a 30 quilômetros de Ljubljana.

Ironicamente chamada de “Estátua da Liberdade” por seu autor, ela foi inaugurada no final de agosto em uma cidade perto de Moravce. Sua presença acabou incomodando os moradores, devido à quantidade de curiosos que passou a atrair.

“É um ataque à arte e à tolerância em relação aos valores fundamentais da Europa”, criticou o prefeito Milan Balazic, lamentando também perder uma atração pela qual pagou 1.500 euros.

Desde sua inauguração, a estátua, destinada a denunciar o populismo – segundo seu autor -, dividiu a opinião entre fãs incondicionais e detratores do magnata.

Entrevistado pela AFP nesta quinta-feira, Tomaz Schlegl disse suspeitar de um ato de vandalismo relacionado às crescentes tensões no Oriente Médio desde que Washington ordenou a morte do general iraniano Quassem Soleimani.

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo