O Estado Islâmico declarou, nesta quinta-feira 4, ser o autor das duas explosões que mataram quase 100 pessoas no Irã. O crime ocorreu na quarta-feira 3.
Segundo veículos internacionais, o grupo publicou um comunicado com a informação em seus canais afiliados no Telegram. O atentado foi realizado na ocasião de uma cerimônia em homenagem ao general Qasem Soleimani, assassinado em 2020 por um míssil dos Estados Unidos.
Uma multidão participava da solenidade próxima à mesquita Saheb Zaman, na cidade de Kerman, sul do Irã, um dia após a morte de Saleh al Aruri, número dois do Hamas e aliado do Irã.
Aruri morreu em um ataque com drone em Beirute, no Líbano. As autoridades do país atribuíram a responsabilidade pelo ataque a Israel, país que mantém histórica tensão com os iranianos.
A investigação do Irã ainda está em andamento. O governo do país entrou com uma representação nas Nações Unidas com um apelo à comunidade internacional para “fazer frente aos atrozes atentados terroristas”.
O governo brasileiro condenou o ataque e manifestou condolências às vítimas.
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