Mundo

Estado Islâmico anuncia a morte de seu líder e aponta o sucessor

Abu al Husein al Huseini al Qurashi morreu em um confronto no noroeste da Síria com outra organização jihadista

Estado Islâmico anuncia a morte de seu líder e aponta o sucessor
Estado Islâmico anuncia a morte de seu líder e aponta o sucessor
Abu Hussein al-Qurashi, o último líder do Estado Islâmico. Foto: AFP
Apoie Siga-nos no

O grupo Estado Islâmico anunciou nesta quinta-feira 3 a morte de seu líder, Abu al Husein al Huseini al Qurashi, em um confronto no noroeste da Síria com outra organização jihadista.

A morte ocorreu em confronto com a formação Hayat Tahrir al-Sham (ex-braço local da rede Al-Qaeda), que tentava capturá-lo em uma cidade da província síria de Idlib, segundo o porta-voz do EI no Telegram.

O porta-voz indicou que o EI nomeou um novo líder, Abu Hafsan al Hashimi al Qurashi, o quinto chefe da organização ultrarradical em menos de uma década.

Após o auge em 2014, o autoproclamado “califado” do EI na Síria e no Iraque foi derrotado por sucessivas ofensivas lançadas com o apoio de uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.

A organização ultrarradical sunita impôs um regime de terror nas áreas sob seu controle, com decapitações e execuções.

O Iraque proclamou, no final de 2017, sua vitória militar contra os jihadistas, que perderam seu reduto na Síria em 2019, embora as células do EI ainda ataquem esporadicamente forças de segurança e civis em ambos os países.

Em novembro de 2022, o EI havia anunciado a morte de seu chefe anterior, Abu Hasan al Hashimi al Qurashi, sem especificar as circunstâncias.

Seu antecessor, Abu Ibrahim al Qurashi, foi morto em fevereiro em um bombardeio dos Estados Unidos na província de Idlib. Ele havia sucedido Abu Bakr al Baghdadi em outubro de 2019, também morto em uma operação em Idlib.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo