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Espanha ultrapassa China no número de infecções por coronavírus

O país registrou 812 mortes em 24 horas

Espanha ultrapassa China no número de infecções por coronavírus
Espanha ultrapassa China no número de infecções por coronavírus
Médicos cuidam de pacientes com coronavírus em hospital de campanha em Madri,a Espanha. Foto: D.SINOVA / COMUNIDAD DE MADRID / AFP)
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A Espanha registrou 812 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas, o que eleva a 7.340 o total de vítimas fatais desde o início da epidemia, anunciou o ministério da Saúde nesta segunda-feira 30.

Segundo país com o maior número de mortes provocadas pela COVID-19, depois da Itália, a Espanha registrou de domingo para segunda-feira um número menor de mortes em 24 horas, depois do recorde de 838 anunciado na véspera.

Em termos percentuais, a progressão de falecimentos confirma a a desaceleração considerável nas últimas 24 horas, a 12,4%, contra 27% registrado na quarta-feira.

O número global de infectados diagnosticados chegou a 85.195, um aumento de 8%, o que também implica uma queda considerável em termos percentuais desde quarta-feira (quando aconteceu uma alta de 20% dos casos), segundo o balanço do ministério.

Com isso, a Espanha se tornou o terceiro país do mundo com mais casos da doença, ultrapassando a China, berço do Sars-CoV-2, que registra oficialmente 82.156 contaminações.

As autoridades de saúde expressaram um otimismo cauteloso no fim de semana, ao apontar que o país poderia estar se aproximando do pico dos contágios. “A evolução parece que se estabilizou, parece que inclusive está começando a cair”, disse Fernando Simón, diretor do Centro de Emergências Sanitárias.

O número de pessoas que receberam alta mantém a tendência de alta e chegou a 16.780, quase 20% do total de infectados pela COVID-19.

A região de Madri, onde vários hospitais estão saturados e já que habilitou dois necrotérios e um hospital de campanha em um centro de convenções, continua sendo a mais afetada, com pouco menos de um terço dos casos e quase metade das mortes.

Os 46,6 milhões de espanhóis permanecem em confinamento desde 14 de março e devem prosseguir assim até pelo menos 11 de abril.

O governo do primeiro-ministro Pedro Sánchez decidiu restringir ainda mais o confinamento a partir desta segunda-feira, com a suspensão de todas as atividades não essenciais por duas semanas, em sua luta por restringir os contágios do coronavírus SARS-Cov-2.

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