Mundo

Equador implementará apagões noturnos e teletrabalho para enfrentar seca

O racionamento de oito horas afetará todo o país, a partir das 22 horas; medida será adotada por, pelo menos, três dias

Equador implementará apagões noturnos e teletrabalho para enfrentar seca
Equador implementará apagões noturnos e teletrabalho para enfrentar seca
Queimadas também agravam a seca no Equador. Foto: Galo Paguay / AFP
Apoie Siga-nos no

O Equador aplicará apagões noturnos de oito horas e adotará o teletrabalho no setor público para enfrentar a pior seca dos últimos 60 anos, que ameaça as usinas hidrelétricas do país, anunciou o governo.

As medidas, que começarão a ser aplicadas na quinta-feira (19) de forma distinta, são motivadas pela “pior estiagem dos últimos 61 anos e têm o objetivo de administrar de forma responsável o controle do nosso sistema elétrico”, anunciou a presidência em um comunicado.

A seca afeta os reservatórios de várias usinas hidrelétricas, principal fonte de abastecimento do país. O racionamento de oito horas afetará todo o país, a partir das 22H00, entre segunda-feira 23 de setembro e quinta-feira 26 de setembro.

“O horário estabelecido foi escolhido com o objetivo de gerar o menor impacto possível nas atividades produtivas e no desenvolvimento das jornadas de trabalho”, destacou o Executivo.

O Equador, com 17 milhões de habitantes, perde quase 12 milhões de dólares (66 milhões de reais) por cada hora de apagão, segundo a Câmara de Comércio do porto de Guayaquil (sudoeste), núcleo comercial do país.

O governo adotará o teletrabalho no setor público na quinta e sexta-feira desta semana e da próxima.

O racionamento, segundo a ministra do Interior, Mónica Palencia, será acompanhado por um toque de recolher que será decretado como medida de segurança no país, afetado por níveis elevados de violência.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo