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Epopeia científica

A AstraZeneca retira sua vacina contra a Covid do mercado, mas o sucesso do projeto não deve ser esquecido

Os efeitos colaterais eram ínfimos diante dos seus benefícios – Imagem: iStockphoto
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O recente anúncio de que AstraZeneca deixaria de comercializar sua vacina contra a Covid encerra uma das histórias médicas mais notáveis do século. Criada um ano após o início da pandemia, a vacina AZ era barata, fácil de armazenar e transportar e ajudou a evitar crises humanitárias na Ásia e na América Latina, onde muitos países não podiam pagar pelas caras vacinas de RNA mensageiro que estavam sendo adquiridas pelos países ricos. Estima-se que salvou 6,3 milhões de vidas somente em 2021.

Desde o início, o imunizante desenvolvido por equipes de pesquisa lideradas pelos professores Andy Pollard e ­Sarah Gilbert, do Oxford Vaccine Centre, foi ­alvo de controvérsia. A vacina foi relacionada à formação de coágulos sanguíneos, observadores dos EUA criticaram os protocolos de seus ensaios e o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que era “quase ineficaz” para ­pessoas com mais de 65 anos.

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