Mundo
Entenda o que se sabe sobre a arma provavelmente usada para disparar no comício de Trump
O FBI identificou Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, como o suspeito de atirar contra o evento em Butler, na Pensilvânia


O FBI identificou Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, como o suspeito de atirar durante o comício de Donald Trump em Butler, Pensilvânia, no sábado 13. O caso é tratado como uma tentativa de assassinato.
O jovem estava posicionado sobre um telhado a cerca de 120 metros de distância do palco do evento. Com ele, o Serviço Secreto encontrou um fuzil AR-15.
A arma é considerada parte da categoria “rifle esportivo moderno”, também conhecida como MSR, na sigla em inglês. Esses rifles são usados por caçadores e competidores, mas milhões de americanos também a compraram para “defesa pessoal”.
Atualmente, o AR-15 é o rifle mais vendido nos Estados Unidos, segundo uma reportagem publicada em março pelo jornal The Washington Post. Cerca de um em cada 20 adultos no país – ou cerca de 16 milhões de pessoas – possui pelo menos um AR-15, de acordo com dados de pesquisas do jornal e do instituto Ipsos.
A Firearm Industry Trade Association informa que as iniciais AR se referem à ArmaLite, a empresa que fabricava esse fuzil na década de 1950.
Uma bala de calibre .223 disparada por um AR-15 pode sair do cano a uma velocidade que cruzaria seis campos de futebol americano em um segundo. Para essa estimativa, o Post ouviu o engenheiro mecânico John Greenawalt e Cynthia Bir, presidente de engenharia biomédica da Wayne State University.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Atirador mirou em policial antes de disparar em comício de Trump; o que se sabe sobre Thomas Crooks
Por CartaCapital
Líderes mundiais reagem a atentado contra Trump; veja as declarações
Por AFP
‘A bala perfurou parte da minha orelha’, diz Trump
Por AFP