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Encontro entre Xi e Biden deve ocorrer em 15 de novembro

A cúpula seria a primeira entre os dois líderes desde que mantiveram longas conversas em novembro de 2022

Encontro entre Xi e Biden deve ocorrer em 15 de novembro
Encontro entre Xi e Biden deve ocorrer em 15 de novembro
Xi Jinping e Joe Biden Fotos: GREG BAKER e Nicholas Kamm / AFP
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da China, Xi Jinping, vão se reunir provavelmente em 15 de novembro em San Francisco, no que será a primeira cúpula entre as duas potências rivais em um ano, informaram fontes próximas ao tema nesta quarta-feira 8.

Nenhuma das duas partes anunciou formalmente a data do encontro, mas concordaram em realizar a reunião à margem da próxima cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífica, da qual os Estados Unidos serão os anfitriões, segundo um funcionário americano e um diplomata em Washington, que falaram sob condição de anonimato.

Os governos americano e chinês ainda não confirmaram publicamente a cúpula Xi-Biden, mas têm dado amplas demonstrações de que esperam que ela aconteça.

Em 31 de outubro, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que Washington esperava uma “conversa construtiva em San Francisco” entre os dois presidentes.

A cúpula seria a primeira entre os dois líderes desde que mantiveram longas conversas em novembro de 2022, em Bali, na Indonésia, à margem de uma cúpula do G20.

Tanto Biden quanto Xi falaram positivamente daquelas conversas e disseram buscar formas de evitar um conflito.

Mas as tensões ressurgiram em repetidas ocasiões.

No começo deste ano, os Estados Unidos protestaram contra o que descreveram como um balão espião chinês que sobrevoou o território americano.

A China, por sua vez, tem demonstrado indignação pela crescente pressão americana, que inclui restrições a chips de alta tecnologia, que Washington teme que Pequim use com fins militares.

As tensões são especialmente elevadas em torno de Taiwan, a democracia autônoma que Pequim reivindica como sua e não descartou tomar à força.

A China organizou importantes manobras militares em resposta aos acenos a favor de Taiwan de líderes do Congresso americano.

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