Mundo

Em referendo polêmico, Egito aprova nova Constituição

Com baixo comparecimento nas urnas, cerca de 64% dos eleitores aprovaram o texto

Em referendo polêmico, Egito aprova nova Constituição
Em referendo polêmico, Egito aprova nova Constituição
Presidente egípcio em imgem da TV estatal discursa após dias de protesto. Foto: AFP
Apoie Siga-nos no

Brasília – Após violentos confrontos, turbulência política e acusações de fraude, o Egito divulgou nesta terça-feira 25 os resultados de um polêmico referendo que apoiou o texto da nova Constituição do país. Segundo a comissão eleitoral, cerca de 64% dos eleitores disseram sim à nova Carta Magna, embora milhares tenham saído às ruas nas últimas semanas em protestos contra os termos do documento.

A consulta popular foi realizada em duas etapas, nos dias 15 e 22 deste mês. Entre as medidas mais imediatas está a convocação de eleições dentro de dois meses, o que, segundo analistas, deve aumentar a polarização política no país.

De acordo com a comissão eleitoral egípcia, 32,9% dos 52 milhões de eleitores aptos a votar compareceram às urnas.

                 

O documento é apoiado pelo atual presidente Mohammed Morsi, mas criticado pela oposição e por segmentos da população.

Os críticos da nova Constituição dizem que o documento trai os ideais das revolução que derrubou o ex-presidente Hosni Mubarak no início do ano passado.

Publicado originalmente em Agência Brasil.

Brasília – Após violentos confrontos, turbulência política e acusações de fraude, o Egito divulgou nesta terça-feira 25 os resultados de um polêmico referendo que apoiou o texto da nova Constituição do país. Segundo a comissão eleitoral, cerca de 64% dos eleitores disseram sim à nova Carta Magna, embora milhares tenham saído às ruas nas últimas semanas em protestos contra os termos do documento.

A consulta popular foi realizada em duas etapas, nos dias 15 e 22 deste mês. Entre as medidas mais imediatas está a convocação de eleições dentro de dois meses, o que, segundo analistas, deve aumentar a polarização política no país.

De acordo com a comissão eleitoral egípcia, 32,9% dos 52 milhões de eleitores aptos a votar compareceram às urnas.

                 

O documento é apoiado pelo atual presidente Mohammed Morsi, mas criticado pela oposição e por segmentos da população.

Os críticos da nova Constituição dizem que o documento trai os ideais das revolução que derrubou o ex-presidente Hosni Mubarak no início do ano passado.

Publicado originalmente em Agência Brasil.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo