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Em julgamento, Cristina liga processo contra ela ao atentado de 1º de setembro

‘No dia em que o promotor terminou sua argumentação, colocaram a porta da minha casa na TV. Ali tentaram atirar em mim’, afirmou a líder peronista

A vice-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner. AFP PHOTO/Cristina Fernandez de Kirchner's Press service/Charo LARISGOITIA
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A vice-presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, assumiu sua própria defesa nesta sexta-feira 23, durante as alegações finais em um julgamento no qual o Ministério Público pediu 12 anos de prisão para ela. A líder peronista também avaliou que o processo criou um clima propício para o atentado frustrado do qual foi vítima em 1º de setembro.

Cristina é acusada de associação ilícita e administração fraudulenta agravada. A alegação é de que ela teria orientado a concessão de licitações de obras públicas na província de Santa Cruz, seu reduto político, em favor do empresário Lázaro Báez. O veredito deve ser conhecido até o final deste ano.

Ela afirmou ter constatado que “a esfera judicial dá uma licença social para que qualquer um possa pensar em fazer qualquer coisa”. E emendou: “No dia em que o promotor terminou sua argumentação histriônica, colocaram a porta da minha casa na televisão. Ali mesmo tentaram atirar em mim”.

Segundo Cristina, os promotores Diego Luciani e Sergio Mola “mentiram na declaração da acusação”. Na sequência, prosseguiu, ocorreu “um julgamento cheio de mentiras, calúnias e difamações”.

A vice protestou após o tribunal rejeitar, em agosto, uma prorrogação de sua declaração indagatória. A solicitação foi apresentada por Cristina após as alegações do Ministério Público – às quais, segundo ela, novos elementos foram incorporados.

Por isso, Cristina enfatizou que sua intervenção nesta sexta “não é uma concessão graciosa do tribunal”, mas uma prerrogativa garantida por ser advogada de profissão.

“Se não tivesse a sorte de ser advogada, estaria em estado de indefesa diante da extensão do argumento do promotor.”

(Com informações da AFP)

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