Mundo
Em cerimônia póstuma, Trump condecora Charlie Kirk como ‘mártir’
O presidente comparou o ativista conservador a Sócrates, São Pedro, Abraham Lincoln e Martin Luther King


O presidente Donald Trump elogiou nesta terça-feira 14 o ativista assassinado Charlie Kirk como um “mártir pela verdade e liberdade” ao conceder-lhe postumamente a máxima honra civil dos Estados Unidos.
Trump entregou a Medalha Presidencial da Liberdade à viúva de Kirk e comparou o ativista conservador, que morreu aos 31 anos, a Sócrates, São Pedro, Abraham Lincoln e Martin Luther King.
O presidente também usou a cerimônia na Casa Branca para prometer que intensificará sua campanha contra o que ele chama de grupos radicais de esquerda, uma iniciativa que recrudesceu após a morte de Kirk.
“Após o assassinato de Charlie, nosso país não deve ter absolutamente nenhuma tolerância a essa violência, esse extremismo e esse terror radical de esquerda”, disse Trump a uma audiência da elite conservadora do país. “Os tempos de multidões enfurecidas acabaram, e não vamos permitir que nossas cidades sejam inseguras.”
Kirk, pai de dois filhos, foi morto a tiros no mês passado em um campus universitário em Utah, o que provocou uma onda de luto entre os conservadores e promessas de repressão por parte de Trump, com o envio de tropas da Guarda Nacional a várias cidades governadas por democratas.
Entre os convidados para a cerimônia estavam o presidente argentino, Javier Milei, um polêmico ultraliberal, assim como uma série de personalidades da mídia conservadora dos Estados Unidos.
Erika, a viúva de Kirk, agradeceu a Trump por voltar de uma viagem pela paz no Oriente Médio para a cerimônia de entrega da medalha, no dia que teria sido o 32º aniversário de seu falecido esposo.
Tyler Robinson, de 22 anos, foi acusado do assassinato de Charlie Kirk. Ele pode enfrentar pena de morte caso seja condenado.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Trump diz que ajuda à Argentina depende de vitória de Milei nas eleições
Por AFP
Tive uma conversa muito boa com Lula, diz Trump ao lado de Milei
Por CartaCapital
EUA atacam barco na costa da Venezuela; Trump anuncia 6 mortes
Por AFP