Mundo
Em Berlim, manifestantes pedem diálogo com a Rússia em vez de armar a Ucrânia
Diante do Portão de Brandeburgo, as organizadoras tomaram a palavra para reivindicar ‘diplomacia ao invés de fornecimento de armas’


Cerca de 10 mil pessoas, segundo a polícia, se manifestaram neste sábado 25, no centro de Berlim, a capital da Alemanha, para reivindicar negociações com Moscou no lugar do envio de armamento à Ucrânia.
Organizada pela política de extrema-esquerda e integrante do Parlamento alemão Sahra Wagenknecht e pela jornalista e ativista feminista Alice Schwarzer, o protesto, que tinha como slogan Levantem-se pela Paz, levanta polêmica, especialmente porque vários representantes da extrema-direita também anunciaram sua participação.
Diante do Portão de Brandeburgo, as organizadoras tomaram a palavra para reivindicar “diplomacia ao invés de fornecimento de armas”.
Em 10 de fevereiro, Wagenknecht e Schwarzer lançaram um abaixo-assinado na internet chamado Manifesto pela Paz, que já reuniu mais de 645 mil assinaturas.
Segundo um porta-voz da polícia de Berlim, foram anunciadas outras mobilizações com o mesmo objetivo, assim como manifestações contrárias. Devido à possibilidade de enfrentamentos, as forças de segurança mobilizaram 1,4 mil agentes.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Dos Brics, só o Brasil apoia resolução pela retirada de tropas russas; confira os outros votos do bloco
Por CartaCapital
Novas sanções da União Europeia pela guerra na Ucrânia afetam 121 pessoas e instituições
Por AFP
Polônia e EUA estudam fabricação conjunta de munição para a Ucrânia
Por AFP