Djokovic volta a ser detido na Austrália

Autoridades do país argumentam que a presença do tenista "pode incentivar o sentimento antivacinas"

O tenista Novak Djokovic. Foto: AFP

Apoie Siga-nos no

A dois dias do início do Aberto da Austrália, o número um do tênis mundial, Novak Djokovic, foi detido novamente neste sábado (noite de sexta, 14, no Brasil) em Melbourne, enquanto a justiça examina sua deportação por não ter se vacinado contra a covid-19.

O governo australiano cancelou pela segunda vez o visto do tenista sérvio, mas não o expulsou imediatamente à espera de que a justiça se pronuncie sobre o recurso apresentado pelos advogados do jogador.

Segundo a documentação apresentada, as autoridades australianas argumentam que a presença de Djkovic “pode incentivar o sentimento antivacinas” e por isso pediram sua expulsão.

O caso está nas mãos da justiça federal australiana, depois que o juiz de Melbourne perante o qual os advogados do tenista apelaram se declarou incompetente.

Esta mudança de jurisdição pode desacelerar o processo, avaliou a defesa de Djokovic.


 

Enquanto o tribunal escuta os argumentos de ambas as partes, Djokovic, que na próxima segunda-feira começaria sua defesa do título do Aberto da Austrália contra o compatriota Miomir Kecmanovic, está retido em um local não divulgado em Melbourne.

O caso pode ter repercussões de longo prazo para o número um do mundo, que corre o risco de ser banido da Austrália por três anos.

Isso seria um duro golpe para ‘Nole’, que almeja seu décimo título em Melbourne e sua 21ª vitória em um Grand Slam – o que seria um recorde no circuito masculino.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.