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Diplomatas mexicanos deixam o Equador após invasão à embaixada

O grupo, que segundo as autoridades é composto por 18 pessoas, viaja por uma companhia aérea comercial, depois de ter sido excluído o envio de um avião militar devido às tensões

Ex-vice-presidente equatoriano Jorge Glas está refugiado desde dezembro na embaixada mexicana. Foto: Galo Paguay/AFP
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A equipe diplomática do México deixou Quito neste domingo (7), após o rompimento das relações com o Equador depois da invasão policial à sua embaixada na noite de sexta-feira para capturar o ex-vice-presidente equatoriano Jorge Glas, informou o Ministério das Relações Exteriores mexicano.

“Nosso pessoal diplomático deixa o Equador e volta para casa com a cabeça e o nome do México erguido após um ataque à nossa embaixada”, informou na rede social X a ministra das Relações Exteriores, Alicia Bárcena.

O grupo, que segundo as autoridades é composto por 18 pessoas, viaja por uma companhia aérea comercial, depois de ter sido excluído o envio de um avião militar devido às tensões.

Os funcionários e suas famílias foram acompanhados ao aeroporto de Quito pelos embaixadores da Alemanha, Panamá, Cuba e Honduras, bem como pelo presidente da Câmara de Comércio Equador-México, informou o Ministério das Relações Exteriores do México em outra mensagem.

A partida dos diplomatas ocorre depois de o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, ter anunciado o rompimento de relações devido à entrada da polícia na embaixada, um acontecimento sem precedentes que foi condenado pelos países latino-americanos e também pelos Estados Unidos, Espanha e União Europeia.

A Organização dos Estados Americanos (OEA) e as Nações Unidas também rejeitaram esta ação, que viola a “inviolabilidade” das instalações diplomáticas consagrada na Convenção de Viena de 1961.

Glas, que é procurado pela Justiça do seu país por acusações de corrupção, estava refugiado na sede diplomática mexicana desde dezembro.

O único voo direto de Quito para a Cidade do México tem previsão de aterrissar por volta das 12h45 locais (13h45 em Brasília) de domingo, segundo informações do terminal aéreo.

A imprensa foi convocada pelo Ministério das Relações Exteriores pouco antes do meio-dia.

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