Mundo

Dilma avalia possibilidade de adiar visita aos EUA

Oficialmente, o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, evitou comentar o tema

Apoie Siga-nos no

Renata Giraldi e Carolina Sarres

Brasília –  A presidenta Dilma Rousseff examina a possibilidade de adiar ou até mesmo cancelar a visita como chefe de Estado aos Estados Unidos, em 23 de outubro. A visita será a primeira de Dilma com honras de chefe de Estado ao país. Em meio às denúncias de espionagem, envolvendo dados pessoais da presidenta e de assessores, a presidenta está avaliando as alternativas. Oficialmente, o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, evitou comentar o tema.

“Não vou tratar [hoje] sobre a viagem da presidenta [aos Estados Unidos, em outubro]”, disse Figueiredo, que convocou entrevista coletiva ao lado do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para anunciar a indignação do governo brasileiro sobre as denúncias de espionagem e a exigência de explicações formais por parte dos norte-americanos.

Antes da visita de Dilma aos Estados Unidos, ela deve participar, em Nova York, no próximo dia 24, da Assembleia Geral das Nações Unidos, que não tem caráter de visita de chefe de Estado.

O último brasileiro recebido com honras de chefe de Estado nos Estados Unidos foi o então presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1995. A honraria é concedida pelos norte-americanos a raras autoridades, pois envolve uma série de situações relacionadas ao cerimonial. A previsão é que Dilma seja recebida na Casa Branca com um tapete vermelho e homenageada com um jantar de gala. Também terá momentos de retribuição às homenagens que receberá, como depositar flores no obelisco – monumento em memória aos heróis de guerra.

Os preparativos da visita estão sendo organizados nos mínimos detalhes, entre eles as preferências da presidenta para o cardápio e o gosto musical. Em maio, quando o então ministro das Relações Exteriores Antonio Patriota foi a Washington (Estados Unidos) e esteve com o secretário de Estado, John Kerry, ficou definida a data da visita de Dilma.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo