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‘Desmilitarizar’: a justificativa de Putin para atacar a rede de energia da Ucrânia

No último inverno, a rede foi menos atingida, pelo menos até março, quando uma nova onda de bombardeios começou

Os presidentes da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e da Rússia, Vladimir Putin. Foto: Ludovic Marin e Grigory Sysoyev/AFP
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou nesta quinta-feira 11 que os bombardeios contra a rede energética ucraniana, que provocaram importantes cortes de eletricidade, têm como objetivo a “desmilitarização” da Ucrânia.

“Consideramos que, deste modo, influímos sobre o complexo militar-industrial da Ucrânia”, indicou o presidente russo durante um encontro no Kremlin com seu homólogo de Belarus, Alexander Lukashenko.

Putin afirmou que os bombardeios respondem aos recentes ataques ucranianos contra a infraestrutura energética na Rússia, especialmente contra refinarias.

Por outro lado, o líder russo assegurou que seu Exército não atacou instalações elétricas ucranianas neste inverno “por razões humanitárias”. “Não queríamos privar de eletricidade infraestruturas sociais, hospitais etc.”, declarou.

Durante o inverno boreal de 2022-2023, os bombardeios russos deixaram milhares de pessoas à mercê do frio e na escuridão durante longos períodos.

No último inverno, a rede elétrica ucraniana foi menos atingida, pelo menos até março, quando uma nova onda de bombardeios começou.

Nesta quinta, cerca de 40 mísseis e dezenas de drones russos visaram a rede elétrica ucraniana, levando o presidente Volodymyr Zelensky a pedir a seus aliados ocidentais que lhe forneçam sistemas de defesa antiaérea o quanto antes.

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